Ficha técnica
29 de janeiro de 2016

Sinopse

A montagem leva os relatos, as passagens e as viagens do Barão para uma feira barroca onde os atores da PeQuod revezam-se pelo teatro, pelo circo, pela música ao vivo e por bonecos de inúmeras técnicas para encenar as mentiras perpetradas pelo protagonista, que aqui faz as honras de um mestre de cerimônias. Sem perfil de público definido, a feira é de todos: adultos e crianças experimentam voltar 3 séculos atrás e conhecer o maior mentiroso de todos os tempos. Canções originais de Tim Rescala.

LOCAL: PRAÇA DO CENTRO CULTURAL DOS CORREIOS | ENDEREÇO: RUA VISCONDE DE ITABORAÍ, 20 - CENTRO

TEL.: 21. 2253-1580

DURAÇÃO: 60 MINUTOS.

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 10 ANOS. ESPETÁCULOS DE SEXTA À DOMINGO ÀS 18H

ESTREIA: 06 DE NOVEMBRO.

INGRESSOS: R$ 20 (INTEIRA); R$ 10 (MEIA)

RELEASE DE ESTRÉIA

Ministério da Cultura, Centro Cultural Correios e Prefeitura do Rio/Secretaria Municipal de Cultura

apresentam:

‘A Feira de Maravilhas do Fantástico Barão de Münchausen’, novo espetáculo da Cia PeQuod, direção geral de Miguel Vellinho, dramaturgia, composição e direção musical de Tim Rescala

Estreia dia 6 de novembro na Praça do Centro Cultural Correios

A antológica imaginação de Karl Friedrich Hieronymus Von Münchausen (1720-1797), o Barão de Münchausen, entrou para a História. Compiladas por Rudolph Erich Raspe no livro “As aventuras do Barão de Münchausen”, desde seu lançamento em 1785, as mentiras ganharam o mundo e transformaram-se em um clássico juvenil. Histórias como a da ilha de queijo, do jacaré que engole um leão e do veado com o pé de cerejeira são um prato cheio para a premiada Cia Pequod construir o espetáculo A Feira de Maravilhas do Fantástico Barão de Münchausen, dirigido por Miguel Vellinho, com músicas compostas pelo diretor musical Tim Rescala, também responsável pela dramaturgia, que faz sua estreia nacional dia 6 de novembro na Praça do Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro. A Feira de Maravilhas do Fantástico Barão de Münchausen conquistou o patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro no II Programa de Fomento à Cultura Carioca / 2014 e do Centro Cultural Correios, via Lei de Incentivo à Cultura.

Pela primeira vez apresentando um trabalho ao ar livre, com requintes de super-produção, a PeQuod, sinônimo de consagrados trabalhos em teatro de animação, resgata as alucinadas histórias de Münchausen inventando uma feira em que os produtos mais vistosos não são legumes, frutas, verduras ou mesmo flores, mas sim as lorotas do famoso barão alemão. A atmosfera é plena de referências ao Barroco e ao Rococó. Como anfitrião, o ator Márcio Nascimento encarna o próprio Münchausen, numa caracterização elaborada pela visagista Mona Magalhães. Além dele, os atores Liliane Xavier, Lucas Oradovschi, Mariana Fausto, Miguel Araújo, Márcio Newlands, Raquel Botafogo e Thiago Debossan estão em cena dando vida a bonecos em várias técnicas de animação através de quatro tendas que mapeiam os quatro tipos recorrentes de personagens e situações nas narrativas de Münchausen. As tendas são a Taberna, o interior do monstro marinho, o Gabinete de Curiosidades e o Teatro Barroco.

“Trata-se de um apanhado de como a mente humana pode ser inventiva.  Os relatos de viagem e de bravura extremamente populares nesta época ganham, no livro, um tom satírico e absurdo que fez este personagem transitar por muitas gerações e diferentes suportes. Cabe lembrar aqui a belíssima adaptação do diretor inglês Terry Gilliam (Monty Python) feita para o cinema que atualizou a figura do barão, quando da época do seu lançamento, em 1989”, destaca o diretor Miguel Vellinho, dando pistas das referências ao longo de seis meses de processo de trabalho. Segundo ele, uma das marcas da encenação é poder trabalhar com antigas técnicas de teatro de animação, como a luva, a marionete de fios, o secular Teatro de Brinquedo, do século 19, até experimentos mais contemporâneos como a animação de formas e objetos, “Nossa base foi a tradição européia do teatro de bonecos da época de Münchausen, obviamente imersos numa estética que remete ao Barroco europeu e ao Rococó”, conta.

Dramaturgista, autor das canções e também diretor musical, Tim Rescala inaugura parceria com a Pequod em A Feira de Maravilhas do Fantástico Barão de Münchausen: “Trabalhar com uma companhia séria e dedicada como a Pequod é sempre estimulante. E tendo um personagem como o Barão de Münchausen como matéria-prima, fica tudo ainda melhor. O Barão é um mentiroso genial. E se o poeta é um mentiroso, como disse um poeta, o que fizemos foi embarcar em suas mentiras, em suas viagens fantásticas e no modo tão peculiar pelo qual são contadas. Texto e música nasceram juntos, procurando passar para o público, sobretudo para as crianças, algo do jeito Münchausen de ser. Difícil escolher entre tantas histórias fantásticas. Foi um trabalho em conjunto, com Miguel e os atores da Pequod, que sabem trabalhar com bonecos de modo generoso e inteligente”.

Sobre a PeQuod

Com 17 anos de existência, a PeQuod é uma das mais destacadas companhias de teatro de animação do país, com um repertório sólido e reconhecido em todo o Brasil e no exterior. Desde sua primeira montagem, a PeQuod procura trabalhar dentro de uma metodologia que propicie um aglutinamento visual e estético muito peculiar de linguagens variadas como o Cinema, o desenho animado e a dança, sendo esta uma das principais características do trabalho da desta companhia. Estreado em 2014, PEH QUO DEUX é o mais recente trabalho da PeQuod em que alia a Dança contemporânea ao Teatro de Animação. A montagem foi indicada ao Prêmio Questão de Crítica 2014, na Categoria Especial pela pesquisa de movimento e foi escolhida pelo Jornal O Globo, como um dos dez melhores espetáculos de dança da temporada.

Fruto do Programa de Manutenção de Grupos e Companhias patrocinado pela Petrobras, estreou em 2012 sua versão de A tempestade, clássico de William Shakespeare onde os atores ficaram à frente da encenação. O projeto Marina, estreado em 2010, se dividiu em duas versões; uma adulta e outra infantil. As montagens são adaptações do conto de Hans Christian Andersen, A Sereiazinha que se cruza com as canções praieiras de Dorival Caymmi. A utilização de bonecos aquáticos e quatro grandes aquários impressionaram público e crítica. A versão adulta foi vencedora das categorias Especial e Melhor Iluminação no Prêmio APTR de Teatro e ainda foi indicada ao Prêmio Shell de Teatro 2011 na Categoria Especial. A versão infantil ganhou cinco categorias do Prêmio Zilka Salaberry de Teatro Infantil: Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Cenografia, Melhor Iluminação e Prêmio Especial, além de ter sido indicada na categoria de Melhor Direção Musical. Mais informações no site da companhia: WWW.pequod.com.br

Patrocínio: Ministério da Cultura, Centro Cultural Correios e Prefeitura do Rio / Secretaria Municipal de Cultura.

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