Críticas
2 de março de 2015
Ficha técnica
2 de março de 2015

Textos

Marina, a sereiazinha

Textos

Quem nunca ouviu falar da jovem sereia que se apaixona por um príncipe humano? O primeiro a contar essa história foi Hans Christian Andersen, em 1837. De lá para cá, o conto já foi contado e recontado pelos nossos pais, avós, bisavós e tataravós. Quem não ouviu essa história na cama, na hora de dormir, ouviu na escola. Ou viu no cinema, no teatro, na televisão, nos gibis, nos livros… E sabe por que a gente nunca cansa de ouvir a mesma história? Porque ela nunca é contada do mesmo jeito.

Desta vez, a sereiazinha se chama Marina. E ela está mesmo dentro d’água – água de verdade! Mas é no teatro. E os personagens são metade gente, metade boneco. É teatro de animação. E é teatro musical também, porque as músicas de Dorival Caymmi ajudam a contar a história.

“Marina, a Sereiazinha” é o jeito da Cia. PeQuod de contar esse velho conto. Esperamos que vocês gostem.

Miguel Vellinho, texto do programa do espetáculo
Hans Christian Andersen

Hans Christian Andersen escreveu peças de teatro, romances, poemas e relatos de viagem. Além de escritor, ele foi também ator e bailarino. Mas o que ele fez de mais importante em seus 70 anos de vida foram os contos infantis. Na época em que ele viveu – o século 19 –, era muito raro alguém escrever para crianças. No entanto, Andersen publicou mais de 150 histórias feitas especialmente para elas. Seu sucesso dura até hoje.

Foi Andersen quem escreveu O Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo, A Roupa Nova do Imperador, Os Sapatinhos Vermelhos, O Homem de Neve, A Princesa e a Ervilha, A Pequena Vendedora de Fósforos, A Sereiazinha e tantos outros contos de fada que até nossos tataravós conheciam. Essas histórias inspiraram incontáveis filmes, desenhos animados, balés, músicas, histórias em quadrinhos, jogos e peças de teatro – como Marina, a Sereiazinha, que a Cia. PeQuod preparou para você.

Pelo tanto que fez, Hans Christian Andersen virou nome de vários prêmios, incluindo o mais importante da literatura feita para crianças. A data do seu aniversário – 2 de abril – foi escolhida para ser o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. E há estátuas em homenagem a Andersen no mundo todo, sendo que a mais conhecida delas é uma escultura da Sereiazinha que é um dos símbolos da cidade de Copenhague, onde Andersen viveu.

Nada mau para um menino muito pobre que nasceu na Dinamarca em 1805.

Miguel Vellinho, texto do programa do espetáculo

Dorival Caymmi

Tem música que está na boca do povo há tanto tempo, que é como se elas sempre tivessem existido. O baiano Dorival Caymmi fez muitas assim. “Quem não gosta de samba bom sujeito não é / É ruim da cabeça ou doente do pé” – quem nunca ouviu estes versos? Pois são dele!

Dorival Caymmi nasceu em Salvador, no ano de 1914, e passou a vida compondo músicas sobre o amor, sobre as coisas da Bahia e sobre o mar. Suas canções estão entre as mais belas e importantes da música popular brasileira. Isso porque Caymmi tinha um jeito só dele de cantar, compor e tocar violão. São músicas que quase fazem a gente ver, ouvir e sentir as ondas, o vento, as areias, os temporais e outras belezas que ele cantou.

É por tudo isso que as canções de Dorival Caymmi estão nesta peça da Cia. PeQuod, “Marina, a Sereiazinha”. Elas não foram feitas para o espetáculo, mas ajudam a contar essa história de amor e de dor que acontece dentro do mar e fora dele.

Miguel Vellinho, texto do programa do espetáculo

 

Translate »